O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), o Presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate a Corrupção, deputado Francisco Praciano (PT-AM), e a deputada Erika Kokay (PT-DF), elogiaram a aprovação da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão do Supremo, tomada na quinta-feira (16), torna
inelegíveis, por oito anos, políticos que renunciaram ao mandato para
fugir de processo de cassação e os condenados por órgão colegiado,
independentemente de o caso ter sido ou não julgado em última instância.
“A decisão do STF é um avanço para a nossa democracia. Ela valoriza a
necessidade da ética no exercício da política. Essa medida também vai
incentivar a participação na política daquelas pessoas que pensam em
servir à população e, ao mesmo tempo, inibir aqueles que querem entrar
na política para se enriquecer”, destacou o líder Jilmar Tatto.
Já o presidente da Frente Parlamentar de Combate a Corrupção,
Francisco Praciano, disse que a aprovação da Lei, apesar de importante,
não pode ser considerada a solução para todos os problemas na política.
“Todos precisam fazer a sua parte. O judiciário, por exemplo,
agilizando os julgamentos de políticos acusados de corrupção; os
partidos políticos, filtrando as candidaturas ao lançar apenas quem tem a
ficha limpa, e os eleitores, escolhendo com consciência os candidatos
com histórico ético e compatível com o bom exercício da atividade
parlamentar”, defendeu.
Em discurso no plenário da Câmara na sexta-feira (17), a deputada
Erika Kokay ressaltou a importância da decisão do STF para o Distrito
Federal. “Significa, penso eu, o fim de uma era, o fim de uma era no
Distrito Federal que fez com que não sentíssemos que essa cidade nos
pertencia. A era rorizista no Distrito Federal destruiu as políticas
públicas como instrumento de conquista de cidadania”, lembrou.
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