O
líder revolucionário baiano Carlos Marighella, que morreu em uma
embocada ao lutar contra a Ditadura Militar no Brasil, será
simbolicamente anistiado pelo Ministério da Justiça em Salvador, na 53ª
Caravana da Anistia, realizada nesta segunda e terça-feira (5 e 6). A
familia do guerrilheiro receberá um pedido formal de desculpas do
governo pela perseguição política e morte. Carlos Marighella, que nasceu
em 1911 e morreu em 1969, completaria 100 anos nesta segunda se
estivesse vivo. Nascido na capital baiana, ele militou no Partido
Comunista Brasileira (PCB) até 1967. Por defender a luta armada, foi
expulso da legenda e fundou a Aliança Libertadora Nacional (ALN). Entre
1968 e 1969, Marighella foi considerado inimigo número um da ditadura
militar. O ódio contra o baiano ganhou força com sua participação no
sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick em parceria com o
MR-8.
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