O primeiro é a perda de espaço da Bahia no ministério, já que ninguém assegura que os cargos serão mantidos em poder de indicações baianas na hipótese das substituições. O segundo é que Wagner não gostaria de ver fora da Câmara dos Deputados os suplentes do PT Joseph Bandeira e Sérgio Carneiro, que ascenderam aos cargos com a ida de Negromonte e Florence, ambos deputados, para os ministérios.
Não é por outra razão que, além de se atribuir exclusivamente a Wagner a sobrevida de Negromonte nas Cidades, fato negado pelo ministro e o próprio governador, o primeiro mandatário estadual segue aguardando o desfecho da situação dos ministros para definir a vinda do deputado federal Rui Costa, homem de sua absoluta confiança, para a chefia da Casa Civil do governo estadual.
A decisão de não antecipar a volta de Rui à administração levaria em conta a premissa de que, saindo Negromonte e Florence, ou ambos, o novo suplente petista a tomar posse na Câmara no lugar do futuro chefe da Casa Civil ficaria na Casa por pouquíssimo tempo. Também por isso, na tentativa de garantir os atuais suplentes petistas na Câmara, não está descartado que o governador coloque mais um deputado no governo, junto com Rui, se Negromonte e Florence forem defenestrados.
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